sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O último passo de dois mil e nove


O nosso ano de dois mil e nove termina com a visita a um dos Teatros mais emblemáticos da cidade do Porto: Teatro Nacional de São João.
A visita foi proporcionada por uma das Relações Públicas: Rosalina Babo.
Desde a sala principal, até ao Salão Nobre, o Teatro é de uma beleza extraordinária; a decoração deixou-nos impressionadas. O trabalho que dispensam diariamente para manterem o Teatro cuidado e sempre apresentável é de uma qualidade extrema.
O sentimento de satisfação e de agradecimento, por nos terem proporcionado mais uma visita inesquecível, repartia-se por todos os elementos do grupo. A história que envolve este Teatro e todas as curiosidades que tivemos oportunidade de satisfazer deixou-nos ainda mais motivadas para continuar com este projecto que, desde o primeiro dia, nos cativou e nos revelou boas surpresas.


Contem com mais novidades.
Até para o ano!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Regresso às filmagens


Após alguns dias de paragem, devido à escola, estamos de volta com mais novidades!
Tal como tínhamos anunciado aqui no blogue, no passado dia quatro de Dezembro dirigimo-nos ao Teatro Nacional de São João para conhecermos o espaço e satisfazer algumas curiosidades. No entanto, devido a problemas técnicos, a visita acabou por não ser feita nesse dia. Hoje voltamos a entrar em contacto com o Teatro e marcamos a nossa ida lá para a próxima Terça-feira, dia quinze, por volta do meio dia.
Apesar deste pequeno contratempo, fomos muito bem recebidas e conseguimos calendarizar mais uma etapa do nosso projecto.
Desde já, agradecemos toda a simpatia e disponibilidade para colaborarem connosco.


Por enquanto, não temos mais visitas agendadas. Contudo, temos alguns locais em vista, assim como algumas pessoas com quem tentaremos entrar em contacto.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

À conversa com


4. Qual é a sensação de trabalhar em televisão e em Teatro? Sente diferenças?
Em televisão gosto do sentido de urgência do trabalho, da rapidez que é exigida, da ginástica de representação que é exigida. As pessoas não sabem, mas há muitos bons actores nas telenovelas nacionais a executarem diariamente quase-milagres. O teatro, para mim, tem a magia da festa, do acontecimento, da comunhão do facto de estarmos
ali todos juntos, na presença física uns dos outros e da partilha desse acontecimento único nas nossas vidas.

5. Das novelas que fez qual a que lhe deixa mais saudades? E no Teatro, qual é a peça que gostaria de repetir?
Só fiz parte do elenco de duas novelas e uma série, até hoje: Anjo Selvagem, Ninguém Como Tu e
Residencial Tejo. Todas elas me marcaram por diferentes razões. A Residencial foi um objecto estranho, porque foi a minha primeira grande experiência televisiva e ao mesmo tempo era teatro filmado, o que me gerou muita confusão na cabeça em relação à técnica a utilizar. O Anjo foi o meu primeiro grande contacto com o público e foi assustador a princípio, mas muito recompensador pelo carinho que o público nos deu. Já Ninguém Como Tu, foi turbulento, mas deu-me muito gozo fazer uma personagem muito contida, muito diferente de mim. Em relação ao teatro, já deixei de contar as peças que fiz. Guardo com mais carinho umas que outras, claro. Tenho sempre a sensação, em todos os meus trabalhos, que podia tê-los feito melhor e que podiam ter sido feitas melhor. Aliás, passa-me sempre pela cabeça: um dia hei-de voltar a esta peça com outros olhos... Pode ser que um dia. Mas há tanto para fazer, que se calhar o que já foi, já foi.

6. Como foi fazer parte do elenco do «
Fame»?
Foi mais uma experiência. Mais um desafio. Eu gosto é de representar,
independentemente do projecto ou da personagem. O Fame foi um grupo artístico bem engraçado. Pena são os problemas de produção e os vigaristas que proliferam também no mundo do teatro. É que não sei se sabem, mas esta profissão está completamente desprotegida. Somos pouco mais que saltimbancos...


Hoje deixamos mais três perguntas que fizemos ao actor Alexandre Ferreira. Para a semana publicaremos mais.


Fiquem atentos até lá pois poderemos dar-vos a conhecer outras novidades!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Pequenos, grandes, talentos!


Desde que abraçamos este projecto, os dias da semana passaram a ter novos significados aos nossos olhos. Quarta-feira, dia dezoito de Novembro, por exemplo, ganhou o significado de «Novas experiências, novos sorrisos».
Perto de nós descobrimos novos talentos, que encontraram nos instrumentos uma nova forma de comunicar. Dotados de um enorme sentido de responsabilidade, aliado ao enorme talento que lhes sai em notas musicais, os alunos de Orquestra, do Conservatório de Música de Gaia, deixaram-nos assistir a um dos ensaios, mostrando-nos a maneira como fazem dos instrumentos musicas a sua segunda língua. Desde o primeiro violino ao violoncelo, passando pelas trompas, oboés, trompete, fagote, clarinete e segundos violinos, a genialidade em harmonizar o som num só deve-se a todo o empenho destes pequenos, grandes, talentos.
Foi uma hora em que os nossos ouvidos e os nossos corações pediram que o som não acabasse, pela forma como todos se comprometiam a fazer boa figura, mostrando que é desde pequenino que podemos marcar a diferença.
O ensaio, para além de sério e preenchido por sentido de responsabilidade e uma clara vontade de melhorar em cada nota musical, também foi marcado por sorrisos e gargalhadas. Se mais ensaio houvesse, mais vontade tínhamos de ficar a assistir. O sentimento foi geral e a vontade de, naquela hora que passou como um estalar de dedos, aprender a tocar como eles foi muito mais forte do que a despedida, que já se adivinhava - e a qual não queríamos deixar acontecer.
Todos os «Obrigado» foram marcados com mais sorrisos. No caminho para casa, as lembranças que se iam multiplicando descreviam o que tínhamos vivido à uma hora atrás, e são todas aquelas memórias que, seguramente, iremos relembrar durante muito, muito tempo!
Esperamos voltar e ter a oportunidade de assistir a um novo ensaio onde tudo se esquece e apenas fica, em cada um de nós, a suave melodia que, desde o sopro às cordas, se fundiam numa única nota musical.

Pequenos, grandes, talentos, o mundo tem tudo para vos acolher no patamar mais alto. Nós esperamos por vocês!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Mais um objectivo vencido!


Debaixo da chuva que invadia a cidade do Porto, viam-se, ao longe, três guarda-chuvas diferentes, mas que escondiam um objectivo em comum: conhecer o Coliseu do Porto.
Paragens do metro definidas, rua Passos Manuel avistada e a entrada no Coliseu já se avizinhava tão esperada como certa.
Seis pés pisaram o espaço e seis olhos contemplaram a beleza e a história que o local transmitia. Foi uma viagem rápida, mas produtiva, uma vez que nos deu a conhecer, por dentro, mais um ponto de referência para o nosso tema.
A imagem que nos ficou do espaço não a conseguimos definir em meia dúzia de palavras. Em palco, ainda que o Coliseu estivesse vazio, a sensação de responsabilidade e o nervoso miudinho - que em nós se fez sentir - elevou-nos a imaginação e levou-nos, mesmo de olhos bem aberto, a sentir o que era ter uma «casa» daquelas cheia para assistir ao nosso trabalho. Ficou a confidência de que, sentados, o Coliseu acolhe três mil pessoas, mas sem cadeiras ainda tem a capacidade de acolher mais quinhentas. A perspectiva que se tem em cima de palco é completamente diferente daquela que se tem quando entramos na sala e olhamos para cima do palco, por isso, é essa visão que torna interessante as nossas filmagens e as nossas fotografias.
Finda a visita, a chuva esperou por nós e, por baixo dos nossos guarda-chuvas, que ontem encheram mais um espacinho do Porto, escondiam-se três sorrisos rasgados e satisfeitos por mais esta oportunidade.

Mais uma visita marcada, mais uma etapa concluída!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

À descoberta de novos testemunhos.


Escolhidos os locais, traçados os caminhos, providas de sentido de orientação na descoberta de ruas novas, partimos em busca de novos testemunhos.
Durante esta semana, visitamos o Ginasiano, o Conservatório de Música de Gaia, a ESMAE - Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo - a ESE - Escola Superior de Educação - a ACE - Academia Contemporânea de Espectáculo - e o Teatro Rivoli, de maneira a conseguirmos consolidar o nosso trabalho e enriquece-lo com novas filmagens e fotografias.
Num primeiro momento, as respostas foram todas positivas. Ficamos, apenas, a aguardar confirmação e a marcação de datas para podermos prosseguir.

A persistência e o espírito de equipa levam-nos mais longe!

As visitas continuam!


Após mais alguns contactos que nos davam permissão a visitar a escola e a assistir a uma das aulas, na passada segunda-feira - dia 2 de Novembro - dirigimo-nos à Universidade Católica Portuguesa - Escola de Artes.
A visita dividiu-se em quatro partes! Num primeiro momento, assistimos - e gravamos - uma parte da aula de coro; finda esta parte, a visita prosseguiu com o senhor Pedro Neves - responsável pelo departamento de Música - que nos mostrou algumas salas com instrumentos e nos falou um pouco sobre eles e, também, nos proporcionou o contacto com uma aluna de piano. Acabada a visita pelo departamento de música, o senhor Jaime Neves - responsável pelo departamento de Som e Imagem - encaminhou-nos na terceira parte da visita: conhecer os locais que se destinavam a este departamento; mostrou-nos algumas salas, explicou-nos o que os alunos podem fazer em cada uma delas e, por fim, mostrou-nos o grande Auditório da Universidade Católica. A última parte desta visita pela Universidade ficou à responsabilidade da Drª Teresa - que também já foi directora da ESMAE - que nos respondeu a algumas perguntas e deu o seu testemunho.

Foi mais um dia diferente, recheado de simpatia e disponibilidade. O nosso muito obrigada à Universidade Católica Portuguesa - Escola de Artes.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

«Fecha-se uma porta, abre-se uma janela»


Após um «sim» entusiasmado, deparamo-nos com o nosso primeiro entrave...
Sexta-feira, tal como tínhamos informado, íamos ao Teatro Sá da Bandeira conhecer a sua história e o seu espaço. No entanto, por razões superiores a nós, esta visita teve de ser adiada; ainda não temos data marcada, nem sabemos se será possível para breve, mas voltaremos a contactar o Teatro, na esperança de conseguirmos realizar mais uma visita.
No percorrer deste caminho, que abraçamos a quatro corações, há portas que se fecham, sexta-feira deparamo-nos com a primeira, pelo menos num primeiro momento, mas há janelas que se abrem e, após deixarmos um comentário no blogue pessoal do actor Alexandre Ferreira (http://alexandreferreira.blogspot.com), que nos respondeu rapidamente, conseguimos fazer mais uma entrevista. Não tendo espectáculos agendados, para breve, no Porto, respondeu-nos, gentilmente, a algumas perguntas por email. Estas perguntas serão utilizadas para a exposição que realizaremos no final do ano.

De seguida, podem ser lidas três das perguntas que fizemos:

1. Como é que soube que queria ser actor?
Na escola primária, na 4ª classe, houve um dia em que, no final da aula, a professora sugeriu-nos que dramatizássemos a história da Sopa de Pedra. Acho que ninguém estava com muita vontade de fazer aquilo. Eu era o puto gorduchito tímido, estudioso e calado e, de repente, dei por mim em cima do palco a fazer de Frade a ir de casa em casa a recolher os alimentos para a sopa de pedra... E de repente reparo que está toda a gente a rir, e gostei da sensação. Desde então soube que era isto que queria fazer.

2. Quando é que se estreou em Televisão e no Teatro? Em que novela e em que peça?
Estreiei-me em televisão depois de me estrear no teatro. A primeira coisa que me lembro de fazer em televisão foi figuração numa novela da qual já nem me recordo o nome. A primeira vez que tive um papel na televisão foi na série Riscos, em 1997. No teatro, estreei-me profissionalmente em 1994, numa peça adaptada a partir de Gil Vicente chamada Cismeninha e Inês Pereira que era ao mesmo tempo uma peça e uma visita guiada pelo Teatro da Trindade.

3. De todas as personagens que fez - tanto em televisão como em teatro - qual a que o marcou mais? E qual foi mais dificil de encarnar?
Não tenho nenhuma personagem preferida. Isso é como perguntar a alguém qual é o seu filho preferido... Gosto de todas igualmente, todas me colocaram desafios e é isso que eu gosto nesta profissão, estar constantemente a descobrir-me nas personagens que faço.


Pela rapidez de resposta, pela simpatia e pela disponibilidade, o nosso muito obrigada ao Alexandre Ferreira que, desta forma, nos possibilitou a realização de mais uma etapa do projecto.



Na próxima semana, colocaremos mais perguntas desta entrevista.
Não percam!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Mais um passo em frente.


As respostas, pouco a pouco, vão aumentando e a disponibilidade em prestarem colaboração neste projecto é cada vez mais visível.
Hoje, em principio, espera-nos mais uma tarde pelas ruas do Porto, em especifico a que nos leva ao Teatro Sá da Bandeira que, gentilmente, nos informou - ontem - que podíamos passar por lá hoje de tarde. O nosso sim foi imediato e, como seria de esperar, cheio de entusiasmo; o único senão é que ainda não sabemos se nos podemos deslocar lá, uma vez que não temos a certeza de que a máquina de filmar está disponível. Contudo, esperamos que sim, para podermos filmar mais um Teatro Nacional que nos mostrará a sua história e o seu espaço.
Se a visita não for realizada hoje, tentaremos marcar para outro dia e assim sendo, a nossa tarde será preenchida por outra etapa do nosso projecto: visitar a Academia Contemporânea de Espectáculo e o Ballet Teatro ou então o Conservatório de Musica de Gaia e o Ginasiano.

Há, cada vez mais, portas que se abrem e alargam os nossos horizontes, por isso, há, cada vez mais, caminhos que descobrimos e que nos ensinam coisas novas. O importante é nunca desistirmos e aproveitarmos todas as oportunidades que nos surgem neste caminho que percorremos de mente aberta e espírito de aventura. Até agora, só guardamos experiências positivas, que nos fazem querer repeti-las!


terça-feira, 3 de novembro de 2009

Os percursos


Como na nossa vida, este projecto tem vários percursos! Quinta e sexta dedicamos as nossas tardes a segui-los.
Em virtude do nosso tema, quinta dirigimo-nos ao Teatro Nacional de São João, ao Teatro Rivoli e ao Teatro Sá da Bandeira; na Sexta, dirigimo-nos ao Coliseu do Porto, novamente ao Teatro Nacional de São João, à Casa da Música e ao Espaço&Dança, junto ao Shopping Cidade do Porto.

Num primeiro impacto, as respostas foram positivas; mostraram-se todos disponíveis em, pelo menos, ouvir o que pretendemos. Após entrarmos, uma vez mais, em contacto, de modo a acertarmos todos os pormenores, teremos a certeza se poderemos, ou não, avançar.
Segunda-feira, em principio, iremos à Universidade Católica do Porto para assistirmos e filmarmos uma aula de coro, entrevistar o professor e alguns alunos, e falar com o senhor Jaime Neves, do departamento de Imagem e Som. Também já temos uma reunião com o Teatro Rivoli para o dia 12 de Novembro, pelas 18h.




Aos poucos e poucos, o nosso caminho vai-se completando.

sábado, 31 de outubro de 2009

Cinema Batalha

Quinta-feira foi mesmo aqui tão perto! Tal como esperávamos, foi mais uma «aventura» concluída da melhor forma. E começando pela palavra «aventura» temos muito por onde começar. Dia preenchido, com aulas até às 13h15, com física no último bloco da manhã e tempo era coisa que nos escapava por entre os dedos, mas, mesmo assim, tínhamos tudo organizado, pelo menos em teoria. De corrida em corrida conseguimos arranjar os últimos pormenores e agora só nos faltava seguir viagem. Camioneta apanhada, o nosso único destino era o Cinema Batalha. Concluída essa mesma viagem, meia dúzia de passos e os nossos olhos já avistavam o local que seria o nosso segundo ponto de filmagens. Entramos, pedimos informações e dirigimo-nos à pessoa que nos possibilitou tudo isto, D. Helena Lima, que com uma enorme simpatia e disponibilidade iniciou a visita e nos mostrou a «casa». No final, quando o regresso a casa se fazia prever, a conclusão a que chegamos, de forma unânime, é que o Cinema Batalha é extraordinário. Para além disso, ainda contamos com mais uma ajuda preciosa da D. Helena Lima que nos facultou o contacto de uma pessoa que pode ser extremamente útil para este projecto.
Filmagens finalizadas, fotografias tiradas, despedimo-nos com a forte certeza de que ainda voltaremos lá, mas noutras circunstâncias. Obrigada por mais esta oportunidade, são estes gestos que nos incentivam a prosseguir, de forma entusiasta, com o projecto.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

«Está Confirmado!»


Depois de na passada sexta-feira, dia 23, termos iniciado o nosso projecto, na sua vertente prática, com um dos melhores Humoristas, quinta-feira, dia 29, voltaremos às filmagens. Desta vez o local escolhido é o Cinema Batalha!
Com o intuito de perceber como funcionava antes e como funciona agora, iremos dirigir-nos até lá e falar com a D. Helena Lima que, gentilmente, nos respondeu aos emails e se disponibilizou a ajudar-nos.

Teremos a oportunidade de conhecer a história por detrás do Cinema Batalha e, também, conhecê-lo por dentro. Vamos filmar e tirar algumas fotografias que depois colocaremos aqui no blogue - e que farão parte da exposição -, de modo a que possam ter uma pequena percepção de mais uma das etapas por que passamos. Aguardamos, ansiosamente, por este momento e temos a perfeita consciência de que traremos boas histórias para contar.
Uma nova aventura espera por nós...

... e quinta-feira é aqui tão perto

sábado, 24 de outubro de 2009

Stand da Comédia


Chegou o dia, o primeiro em que avançaríamos com o projecto na sua parte prática. As horas foram passando, o relógio bateu as 21h15 e esperava-nos uma viagem até ao Castelo da Maia. Primeira paragem às 21h30, tudo a postos e fomos nós.
Os nervos que acompanharam a viagem, aumentavam sempre que a distância se encurtava. Chegámos! Já se lia «Tertúlia Castelense» e foi nessa altura que realmente percebemos que «é agora». Dissemos ao que íamos, aguardamos e o tempo de espera, que aumentou o nervoso miudinho, parecia não passar. Até que abriram a sala e, após falarmos com mais um dos responsáveis, chamaram um dos grandes protagonistas da noite, Miguel 7 Estacas, que nos levou até ao nosso primeiro entrevistado, Hugo Sousa. E quando parecia que os nervos iam escalar até ao seu ponto máximo, desapareceram com o primeiro «Olá». Após uns minutinhos de conversa, combinamos a entrevista para o final do espectáculo e, regressando à sala, escolhemos o nosso lugar e aguardamos o inicio do «o em antes e o ós depois».
Foram quase duas horas de bom humor. As gargalhadas encheram a sala durante todo esse tempo. Foi absolutamente magnifico. Não há palavras para descrever o talento destas três pessoas que, ao fazerem aquilo que mais lhes dá prazer, o fazem com uma qualidade extraordinária e deixam-nos com uma enorme vontade de voltar. Porque se os ver todas as quintas-feiras no Bolhão Rouge já nos faz rir sem parar, ter a oportunidade de os ver ao vivo é algo «do outro mundo». Quem não esteve, não sabe o que perdeu; espectáculos assim não são de se deixar de ver.
Terminado o espectáculo, era a hora da entrevista. A disponibilidade e simpatia foram visíveis logo à chegada e ainda mais quando foi o momento de passar à «acção». Não faltaram gargalhadas e, de uma forma descontraída e divertida, as perguntas foram feitas e respondidas. O tempo que demorou a chegar este momento, depois passou a correr, mas as memórias que nós as duas trouxemos para casa são das melhores que podemos guardar.
Muito obrigada ao Hugo Sousa por esta grande oportunidade e muito obrigada ao João Seabra e ao Miguel 7 Estacas que, juntamente com o Hugo Sousa, nos proporcionaram das melhores noites.
Uma enorme salva de palmas ao vosso talento, até breve.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

« O em antes e o ós depois »


Os «sim» multiplicam-se e tornam, cada vez mais, possível o nosso projecto.
Em virtude da disponibilidade e simpatia por parte de um dos melhores humoristas, Hugo Sousa, hoje estaremos presentes na Tertúlia Castelense, no Castelo da Maia, para assistir ao espectáculo «O em antes e o ós depois» protagonizado por Hugo Sousa, João Seabra e Miguel 7 Estacas.
Espera-nos um espectáculo magnifico, recheado do melhor humor e uma entrevista que promete dar que falar.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Uma mão amiga.


AMAR: «Boa Tarde, somos quatros alunas da turma J, do 12º ano e frequentamos a escola secundária Almeida Garrett, junto à Biblioteca Municipal de Gaia, no curso de Ciências Sociais e Humanas. No âmbito da disciplina de Área de Projecto estamos a desenvolver um projecto e o nosso é sobre o Teatro e as várias áreas que ele engloba. Pretendemos, com este projecto, conhecer e dar a conhecer o Teatro antes de cada espectáculo, isto é, perceber os vários processos por que se passam até ao produto final. Se for possível, gostaríamos de poder contar com a ajuda do Cinema Batalha para conseguirmos desenvolver o nosso tema. Aguardamos a vossa resposta para podermos começar as filmagens o mais rápido possível. Desde já, agradecemos a vossa disponibilidade em lerem o nosso email. Com os melhores cumprimentos, Alcina Daniela, Ana Rita, Andreia Morais, Mariana Agria, 12ºJ».

Helena Lima, Cinema Batalha: «Boa Tarde, gostaria que antes demais me dissessem de que forma em que estão a pensar que o Cinema Batalha pode colaborar no vosso projecto de forma a poder dar uma resposta mais eficaz. Caso queiram fazer uma visita ao Cinema Batalha terei muito gosto em vos receber temos que agendar uma data.
Com os meus melhores cumprimentos, Helena Lima».

AM
AR: «Antes de mais, muito obrigada por nos responderem tão rapidamente ao email. Neste projecto, a ajuda do cinema batalha é fundamental na medida em que gostaríamos de perceber como é que se desenvolve um espectáculo, ou seja, como é feita a selecção de actores, como é feito o vestuário, como é que trabalham a nível de iluminação e de som, fundamentalmente, conhecer "o atrás do palco". Teremos muito gosto em visitar o Cinema Batalha, consoante a disponibilidade digam-nos uma data. Muito Obrigada. Os melhores cumprimentos, Alcina Daniela, Ana Rita, Andreia Morais, Mariana Agria, 12ºJ»

Helena Lima, Cinema Batalha: «O que acontece é que de momento o Cinema Batalha não produz espectáculos apenas alugamos a sala aos produtores e realizadores interessados em fazer os eventos. Podem combinar o dia desde que seja entre as 11h00 e as 16h00 estarei disponível para vos receber.
Cumprimentos, Helena Lima».

AMAR: «Tendo em conta que o Cinema Batalha não produz espectáculos agora, se fosse possível podia falar-nos sobre isso para o nosso vídeo, era uma grande ajuda, isto é, se nos pudesse falar como era o Cinema Batalha quando produzia espectáculos (se tinha bastante adesão por parte do público, que peças marcaram mais, etc.) e como é agora, nomeadamente a questão de alugarem a sala para eventos.
A nós, se não houver problema, dava-nos jeito visitar-vos na Terça, porque como é um projecto para Área de Projecto podemos usar a hora a que estamos a ter a disciplina para desenvolver o tema fora da escola, mas precisamos de falar com o nosso professor para termos a certeza de que não há mesmo problema. Podemos dar a confirmação na sexta, que é quando voltamos a ter aula? Muito obrigada pela disponibilidade em nos ajudar a desenvolver este tema. Com os melhores cumprimentos, Alcina Daniela, Ana Rita, Andreia Morais, Mariana Agria, 12ºJ»

Helena Lima, Cinema Batalha: «Aguardo a vossa confirmação e falaremos pessoalmente. Cumprimentos, Helena Lima»

AMAR: «Mais uma vez, muito obrigada pela sua disponibilidade, assim que tivermos a confirmação avisamo-la. Esperamos falar consigo pessoalmente em breve.
Com os melhores cumprimentos, Alcina Daniela, Ana Rita, Andreia Morais, Mariana Agria, 12ºJ».

A boa vontade, simpatia e disponilididade do Cinema Batalha é o que nos dá esperança para conseguirmos levar o nosso projecto em diante. Foi um pequeno, grande, passo que demos no caminho que pretendemos descobrir. Como nunca é demais, obrigada por tornarem o nosso «sonho» possível e contribuírem de forma tão positiva.
Esperamos, ansiosamente, por começarmos as filmagens e «falarmos pessoalmente».


Tudo é possível se não deixarmos de acreditar.


domingo, 18 de outubro de 2009

Pares e Impares.




«Dois homens (o marido e o amante rejeitados por uma mulher), unidos por uma amizade que tudo supera, vêem chegar uma nova personagem feminina à história e novos acontecimentos se irão desenvolver. Texto de humor, aborda as relações de solidão, a descartabilidade na sociedade contemporânea e os limites de uma escala de valores presidida pela instabilidade material. Comédia de costumes de um dos mais conhecidos autores espanhóis contemporâneos em estreia em Portugal».

Comédia de: José Luis Alonso de Santos
Tradução: Norberto Barroca
Encenação / Figurinos: Susana Sá
Cenário: Luis Baião
Desenho de Luz / Sonoplastia: Eduardo Brandão
Intérpretes: Isabel Nunes - José Dias - Rui Spranger


Nós estivemos lá e é de louvar o talento de todos. O produto final é absolutamente fabuloso e inteligente. Assim vale a pena ver humor e as expectativas não saíram defraudadas, muito pelo contrário.
Hoje, 18 de Outubro, foi o último dia da peça no Auditório Municipal e quem esteve presente passou uma hora e meia sempre de sorriso na cara, enchendo a sala de gargalhadas sinceras; quem não esteve perdeu um bom espectáculo. No final, as palmas que cobriram todas as cadeiras do Auditório, dirigidas aos três magnificos actores, foi o obrigada mais sincero que oferecemos depois de nos terem presenteado com um espectáculo recheado de bons momentos.
Nós que não conheciamos o trabalho de nenhum dos actores, ficamos agradavelmente agradecidas e esperamos poder assistir a mais peças onde estejam inseridos. Os bons momentos são garantidos. Obrigada e Parabéns.
Nós prometemos voltar, numa outra sala, para um outro espectáculo, mas com as expectativas elevadas e prontas a sermos, mais uma vez, surpreendidas por uma boa dose de talento.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A arte.




« A arte é a contemplação: é o prazer do espírito que penetra a natureza e descobre que ela também tem uma alma. É a missão mais sublime do Homem, pois é o exercicio do pensamento que busca compreender o universo e fazer com que os outros o compreendam »,
Auguste Rodin

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Quem somos







4 Raparigas, 4 nomes, 4 corações, tantas ideias, um projecto em comum.
No âmbito da disciplina de Área de Projecto, decidimos por em prática um projecto que nos satisfizesse em todas as etapas que teremos de superar. O gosto pelo mundo das «Artes» é comum, por isso pretendemos conhecer e dar a conhecer os pequenos segredos atrás de cada uma delas. Para tal, nada melhor do que escolher o Teatro como palco principal, uma vez que engloba todas as pequeninas artes que devem ser apoiadas, pelo talento que existe em cada uma delas. Começando pela representação, passando pelo canto, pela dança, pela escrita, pela música, pelo cenário, assim como as roupas e os acessórios. No fundo, dar a conhecer o «Antes» de cada espectáculo. Aliado a isso, pretendemos seguir os passos de alunos que queiram seguir este caminho. E, por sonhos pessoais a cada uma de nós, juntar aqueles que para nós são, e serão sempre, as grandes referências do mundo do espectáculo, que contribuíram com o seu enorme talento no Teatro e também fora dele.
Somos, assim, um grupo de quatro alunas do 12ºJ, que frequenta o curso de Ciências Sociais e Humanas, da Escola Secundária Almeida Garrett.