terça-feira, 10 de novembro de 2009

«Fecha-se uma porta, abre-se uma janela»


Após um «sim» entusiasmado, deparamo-nos com o nosso primeiro entrave...
Sexta-feira, tal como tínhamos informado, íamos ao Teatro Sá da Bandeira conhecer a sua história e o seu espaço. No entanto, por razões superiores a nós, esta visita teve de ser adiada; ainda não temos data marcada, nem sabemos se será possível para breve, mas voltaremos a contactar o Teatro, na esperança de conseguirmos realizar mais uma visita.
No percorrer deste caminho, que abraçamos a quatro corações, há portas que se fecham, sexta-feira deparamo-nos com a primeira, pelo menos num primeiro momento, mas há janelas que se abrem e, após deixarmos um comentário no blogue pessoal do actor Alexandre Ferreira (http://alexandreferreira.blogspot.com), que nos respondeu rapidamente, conseguimos fazer mais uma entrevista. Não tendo espectáculos agendados, para breve, no Porto, respondeu-nos, gentilmente, a algumas perguntas por email. Estas perguntas serão utilizadas para a exposição que realizaremos no final do ano.

De seguida, podem ser lidas três das perguntas que fizemos:

1. Como é que soube que queria ser actor?
Na escola primária, na 4ª classe, houve um dia em que, no final da aula, a professora sugeriu-nos que dramatizássemos a história da Sopa de Pedra. Acho que ninguém estava com muita vontade de fazer aquilo. Eu era o puto gorduchito tímido, estudioso e calado e, de repente, dei por mim em cima do palco a fazer de Frade a ir de casa em casa a recolher os alimentos para a sopa de pedra... E de repente reparo que está toda a gente a rir, e gostei da sensação. Desde então soube que era isto que queria fazer.

2. Quando é que se estreou em Televisão e no Teatro? Em que novela e em que peça?
Estreiei-me em televisão depois de me estrear no teatro. A primeira coisa que me lembro de fazer em televisão foi figuração numa novela da qual já nem me recordo o nome. A primeira vez que tive um papel na televisão foi na série Riscos, em 1997. No teatro, estreei-me profissionalmente em 1994, numa peça adaptada a partir de Gil Vicente chamada Cismeninha e Inês Pereira que era ao mesmo tempo uma peça e uma visita guiada pelo Teatro da Trindade.

3. De todas as personagens que fez - tanto em televisão como em teatro - qual a que o marcou mais? E qual foi mais dificil de encarnar?
Não tenho nenhuma personagem preferida. Isso é como perguntar a alguém qual é o seu filho preferido... Gosto de todas igualmente, todas me colocaram desafios e é isso que eu gosto nesta profissão, estar constantemente a descobrir-me nas personagens que faço.


Pela rapidez de resposta, pela simpatia e pela disponibilidade, o nosso muito obrigada ao Alexandre Ferreira que, desta forma, nos possibilitou a realização de mais uma etapa do projecto.



Na próxima semana, colocaremos mais perguntas desta entrevista.
Não percam!

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